
Muitas vezes para melhorar nosso entendimento das diferenças, perfis e visão periférica, deve-se levar em consideração que certo ou errado pode ser relativo. Vou utilizar um exemplo que aconteceu comigo.
No conceito da minha mãe, eu sair de São Paulo, com destino ao Rio Grande do Sul, fazendo todo o percurso de moto é completamente errado. Na sua visão, eu deveria ir de avião, carro ou ônibus. Neste caso, os 4 meios (avião, carro, ônibus e moto) fariam eu chegar no mesmo destino, alcançando meu objetivo. Mas o que definiu certo ou errado em sua visão, foi o amor e a preocupação comigo, pois venhamos e convenhamos, o risco de fazer o trajeto de moto é muito mais elevado que os demais meios.
Já por outro lado, eu enxergo outras possibilidades que a viagem de moto pode oferecer-me, tais quais, ter um tempo para organizar meus pensamentos, observar detalhes na estrada que só a moto permite, a terapia em desconectar os pensamentos do dia a dia, o vento contra, etc. Tudo isto faz com que o valor agregado supere o risco de viajar de moto, claro que na minha visão e não na da minha mãe.
Portanto, certo ou errado pode ser muito relativo, e em alguns casos pode ser apenas uma maneira diferente de chegar ao mesmo lugar, com mais ou menos risco. Esteja sempre preparado para as alternativas de estradas, tentando entender as diferentes posições e principalmente avaliando os reais riscos.

Antonio Molina
Co-fundador da LAECAM