
Nestes dias conturbados de pandemia, muitas coisas boas aconteceram, pessoas refletindo mais sobre o valor da vida, do respeito e do cuidado com a família.
Por outro lado, vimos muitas coisas ruins, economia, negócios, pessoas sem empregos, egoísmo, avareza e agressividade. E esse é um ponto que sempre me chama muito atenção o comportamento das pessoas mediante uma crise ou situação de extrema pressão.
Em todo o mundo, temos visto atos de extrema violência o que trouxe a tona a discussão sobre racismo, desigualdade e injustiça
Escrevo hoje em observância a uma data de relevância nos EUA, 19 de Junho, é considerado a data para celebração do fim da escravatura naquela país, mas poderia ser 13 de maio no Brasil, ou em qualquer outro dia do ano.
Pensando que estamos em 2020 e ainda vivendo momentos de extrema discriminação, desigualdade e injustiça, é simplesmente absurdo e lamentável. Continuamos assistindo essas situações e são poucos que reagem e tomam ações válidas para corrigir esse curso, e temos muito o que fazer.
As discriminações começam em ações pequenas do dia a dia, e com as quais passamos, olhamos, e começamos aceitar como “normal”. E aí que está o grande perigo, a discriminação silenciosa, os comentários que são inicialmente jocosos, mas tem a missão de ferir alguém, ou aqueles que são feitos de forma discreta, sem testemunhas, mas são diretos e agressivos. A discriminação silenciosa mina a autoconfiança da pessoa envolvida, a um ponto que a pessoa não se dá mais o valor merecido e começa achar que aquela situação é de fato “normal”.
Em anos de vivência em corporações, eu estou certa de que aprendi um importante fato:
A maioria das pessoas está à procura de IGUALDADE e não de tratamento especial. Elas querem as mesmas oportunidades que todos possam ter, independentemente da cor, pais de origem, religião, opção sexual, ou qualquer outro tipo de diversidade de aspecto físico.
Eu tenho fé, que um dia o único tipo de diversidade que estaremos falando é o de ter diferentes mentes, pois isso amplia a capacidade de termos melhores resultados, mentes brilhantes e talentosas se complementando.
Viva a Igualdade!
Emília Z.
Colaboradora da LAECAM
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